fev 29, 2016
Estudo da USP comprova o benefício da suplementação com Se orgânico no leite e na saúde daqueles que o consomem
fev 29, 2016
Nos últimos cinco anos, a USP de Ribeirão Preto, Pirassununga e da capital, em conjunto também com a Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) conduziram um estudo que concluiu que o leite produzido por vacas suplementadas com aditivos nutricionais melhorou os exames clínicos de um grupo de cem idosos.
Trinta e duas vacas da raça Jersey foram divididas em quatro grupos: um grupo sem nenhuma suplementação, um grupo suplementado com selênio e vitamina E, um grupo suplementado com óleo de girassol e um grupo suplementado com óleo de girassol, selênio e vitamina E. Os idosos também foram divididos em quatro grupos e cada um deles ingeria 600 mL diários do leite de um dos grupos das vacas por um período de três meses.
Após os três meses de estudo, os grupos de idosos que beberam o leite dos animais suplementados com óleo de girassol e também o leite dos animais suplementados com óleo de girassol, selênio e vitamina E apresentaram melhora nos exames de colesterol, creatinina e ácido úrico.
É claro que é possível suplementar o leite após a ordenha, na indústria, mas os pesquisadores afirmam que a vantagem deste método de suplementação é que o animal também é beneficiado (na pesquisa, eles tiveram melhora nas respostas imunológicas, menor incidência de doenças como mastite), além de os produtores terem um leite de melhor qualidade para comercializar. Também foi proposta dessa pesquisa utilizar o organismo da vaca para aumentar a biodisponibilidade destes nutrientes para o homem.
Fonte: Folha de São Paulo, 24/01/2016, adaptado por Lallemand Brasil Ltda.